O fim do auxílio emergencial, que foi encerrado pelo governo Jair Bolsonaro em dezembro, no início da segunda onda da pandemia da Covid-19, pode levar 29,5% dos mais de 209 milhões de brasileiros à pobreza, segundo cálculos do economista Daniel Duque, pesquisador da FGV, divulgados neste domingo (7) pelo jornal O Globo.
Duque estima ainda que 9,7% da população será lançada à extrema pobreza com o fim do benefício, que atinge mais diretamente as regiões Nordeste e Sudeste.
"Apesar de o Sudeste ser uma das regiões mais ricas do país, junto ao Sul, foi bastante afetado por causa da pandemia mesmo. Rio de Janeiro e São Paulo foram estados que sofreram muito no sentido de saúde, o que influenciou o mercado de trabalho", afirmou ao jornal.
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