A Caixa Econômica Federal na gestão do atual presidente Pedro Guimarães tem realizados muitos gastos com publicidade, mas na prática o banco, apesar de estar com vários projetos e continuar sendo o agente público responsável pelas politicas públicas dos brasileiros, enfrenta problemas estruturais sérios no campo de prestação de serviços e melhorias no atendimento à população, em sua maioria mais humilde e idosa que não tem acesso as tecnologias e muito menos interação com a internet. Tudo isso está no contexto e faz parte da estratégia de privatização do patrimônio público nacional pelo atual governo.
Em setembro se anunciou a contratação de 4 mil concursados e mesmo com a autorização do governo as convocações e admissões estão acontecendo de forma muito morosa.
A falta de funcionários na Caixa impacta diretamente na sobrecarga dos funcionários e na população que necessita de atendimento digno, célere e humanizado. E isso gera aumento de filas que se vê diariamente na porta de qualquer unidade da Caixa, principalmente nas capitais e regiões metropolitanas, locais em que o contingente populacional é muito grande e as contratações e reposição do quadro de funcionários são pífias, tendo o banco escolhido as regiões do interior do norte e nordeste para convocar os aprovados de forma que a grande massa continua a sofrer com filas e falta de atendimento. A população leva em média três horas nas agências da Caixa para conseguir atendimento, muitos idosos por exemplo para realizar atendimentos simples, mas que devido ao numero escasso de funcionários precisam passar por esta espera neste momento pandêmico por não ter outra alternativa.
A instituição precisa dar celeridade nas admissões dos aprovados de 2014 (vigente), que estão prontos para somar esforços e servir a todos os brasileiros, através da Caixa. Além disso, para as aberturas de novas agências ( foram anunciadas mais de 200 novas agencias) será preciso treinar os empregados e contratar muito mais, para melhor atender a população, já que 4 mil admissões é um número irrisório e que a Caixa não conseguiu admitir nem 50% do anunciado.
Em 2019, o Presidente em entrevista ao Correio da Paraíba, garantiu e prometeu convocar todos os aprovados do concurso de 2014 para depois fazer um novo concurso, portanto já faz 2 anos que se aguarda o cumprimento das promessas.
Na Câmara dos Deputados deputados têm cobrado o Ministério da Economia e a direção do Banco para que agilize o chamamento aos aprovados do concurso e priorize as regiões com mais necessidade de reposição e contratação de novos quadros. Para o deputado Alexandre Padilha do PT/SP, é inadmissível um Banco da relevância da Caixa ter 4 mil concursados aprovados sem ser aproveitados. "Já acionei o senhor Paulo Guedes e a direção da Caixa por diversas vezes. O descaso com um Banco que é de todos os brasileiros é mais um crime contra o patrimônio nacional cometido pelo governo Bolsonaro".