O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, declarou não ver risco de um golpe no Brasil em 2022, porém, alertou que é preciso fazer um "trabalho preventivo" para evitar tal tentativa.
A respeito de um eventual apoio das Forças Armadas a um golpe no Brasil, Cruz disse que "são profissionais" e "não dão suporte a aventureiro", declarou o militar ao jornal Folha de S. Paulo.
Todavia, Santos Cruz faz um alerta sobre os grupos que orbitam em torno do presidente Bolsonaro e acredita que disseminadores de fake new e discurso de ódio devem ser punidos.
Para Cruz, o "fanatismo é irracional" e, para que cenas semelhantes as que ocorreram no Capitólio, na última segunda-feira (6), deve ser feito um trabalho de prevenção e a Justiça deve "atuar sempre".
De acordo com Santa Cruz, para acabar com as teses que lançam dúvidas sobre o sistema eleitoral, após o cidadão votar, deveria receber o voto impresso.
"Você acaba com o discurso dos demagogos que ficam falando em fraude sem ter prova alguma. O presidente tem que atuar dentro da lei para criar o voto impresso, e não ficar com ideia subliminar para fazer bagunça", criticou o general Santos Cruz.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo.