Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) são os candidatos do governo Bolsonaro à Câmara dos Deputados e ao Senado, respectivamente, e ambos prometem barrar CPIs que sejam prejudiciais ao governo federal.
De acordo com informações do Estado de S. Paulo, a CPI das Fake News, que visa investigar o "gabinete do ódio" e, consequentemente, os filhos de Bolsonaro, e a CPI da Saúde, proposta pela oposição ao governo federal, não devem ganhar apoio de Lira e Pacheco.
O candidato do governo à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem dito que vai condicionar a CPI das Fake News "à posição da maioria dos colegas".
Além disso, Lira também afirmou que, de um modo geral, é contrário a abertura de CPIs, pois, “não é o momento para divisão e acotovelamento".
Em relação a CPI da Saúde, Lira afirmou que é contra e afirmou que tal assunto não pode ser "motivo de embates políticos".
No Senado, o candidato Rodrigo Pacheco não quis se manifestar sobre o assunto, porém, de acordo com apuração do Estadão, Pacheco é contra a abertura de CPIs.
Por sua vez, Baleia Rossi (MDB-SP), adversário de Arthur Lira na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, é a favor da continuidade da CPI das Fake News e da abertura da CPI da Saúde.
Simone Tebet (MDB-MS), adversária de Pacheco no Senado, segue trilha semelhante a de Rossi e afirmou que, caso seja eleita, seu trabalho será marcado pela "imparcialidade" e que qualquer presidente do Senado "é obrigado a instalar as comissões permanentes da Casa, inclusive o Conselho de Ética e as devidas propostas de CPIs, conforme regras regimentais".
A eleição para o comando do Congresso Nacional acontece na próxima segunda-feira (1).
Com informações do Estado de S. Paulo.