Em meio a tantos números negativos produzidos pela pandemia do novo coronavírus, às vezes aparecem números mais tranquilizadores. Por exemplo, nesta sexta-feira (22), o mundo chegou à cifra de 2 milhões de pessoas curadas da covid-19, segundo o observatório da Universidade Johns Hopkins.
Outros números interessantes: a marca é alcançada 22 dias depois de se chegar ao primeiro milhão, o que aconteceu no último dia do mês de abril. Naquele então, os recuperados da infecção eram menos de um terço dos infectados: 31% do total. Agora, a coisa mudou bastante: 39,5% já estão curados da doença.
Os países que lideram o ranking de recuperados são os Estados Unidos (com 350 mil), Alemanha (159 mil) e Espanha (150 mil). O Brasil é o quinto colocado, com 135 mil pessoas curadas.
No entanto, existe uma controvérsia na comunidade científica a respeito das pessoas curadas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) diz que não há provas conclusivas de que as pessoas curadas da covid-19 se tornam automaticamente imunes ao vírus. Há estudos que indicam que sim, realizados por cientistas da Coreia do Sul, Austrália e Itália. Contudo, alguns países já reportaram casos de pessoas que foram curadas e que, tempos depois, voltaram a testar positivo.