Bruno Covas apela para pagamento de auxílio e recebe apoio do partido Novo

Nas redes, Boulos criticou o tucano e o acusou de "desespero eleitoreiro"

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil)
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O prefeito da cidade de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), anunciou ontem (25) o pagamento de um auxílio emergencial municipal às pessoas mais pobres da capital paulista.

De acordo com o candidato tucano, o auxílio paulistano será pago na primeira semana de dezembro e, de maneira retroativa a outubro, somando uma parcela de R$ 300 (o que equivale R$ 100 mensais).

O auxílio emergencial da cidade de São Paulo é uma iniciativa do vereador Eduardo Suplicy (PT) e foi sancionada por Covas na semana do primeiro turno. Porém, o candidato tucano deixou para fazer o anúncio do pagamento a quatro dias do segundo turno.

Indagado por jornalistas se se tratava de oportunismo eleitoral, o candidato à reeleição disse que não "há nenhuma relação com o calendário eleitoral" e frisou que o pagamento será feito depois da eleição.

Covas ainda justificou dizendo que os estudos financeiros para viabilizar o pagamento demoraram e por isso o anúncio foi feito só agora.

Todavia, além da "coincidência" com o calendário eleitoral, o candidato do PSOL à prefeitura, Guilherme Boulos, possui uma proposta de pagamento de um auxílio emergencial na cidade de São Paulo.

Nas redes, Boulos criticou o anúncio de Covas.

"Bruno Covas passou 8 meses de pandemia sem falar nada sobre a renda emergencial. A 4 dias do 2º turno, anuncia uma complementação do auxílio emergencial. Nós defendemos uma básica para São Paulo desde sempre. A essa altura, é só desespero eleitoreiro", criticou Boulos.


Covas recebe apoio do Partido Novo

O candidato à reeleição, Bruno Covas, se reúne na manhã desta quinta-feira (26) com o empresário João Amoêdo para selar o apoio do Partido Novo à sua candidatura.

O Novo chegou a ter um candidato à prefeitura da cidade de São Paulo, Filipe Sabará, mas este foi expulso do partido no meio da disputa por conta de brigas internas com a legenda.

A direção do Partido Novo alegou, à época, que o motivo da expulsão se deu por conta de inconsistências no currículo de Filipe Sabará.

Sabará, por sua vez, declarou que tudo não passou de um "processo sob medida" para tornar insustentável a sua permanência nos quadros do partido.