Estancando a sangria: Gilmar Mendes quer rever as prisões de Moro na Lava Jato

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Para o ministro, que falou no primeiro julgamento dos processos da Lava Jato após a morte de Zavascki, o STF deve se posicionar sobre "as alongadas prisões de Curitiba". Declaração ocorre apenas um dia após a indicação de Alexandre de Moraes para a Suprema Corte e um dia antes do julgamento de uma ação que pede a a soltura de Eduardo Cunha Por Redação* O pedido do senador Romero Jucá (PMDB-RR) pouco antes do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff de que era preciso "estancar essa sangria" da Lava Jato através de um "pacto com o Supremo" vem, pouco a pouco, sendo atendido. Dilma foi retirada do poder, o relator do processo no STF morreu em um acidente aéreo e o governo que o senador peemedebista ajudou a compor está prestes a emplacar um aliado - Alexandre de Moraes - na Corte. Agora, um dos ministros da casa, Gilmar Mendes, sugere que as prisões em primeira instância, isto é, as executadas pelo juiz Sérgio Moro, sejam revistas. "Temos encontro marcado com as alongadas prisões que se determinam em Curitiba. Temos que nos posicionar sobre esse tema, que conflita com a jurisprudência que desenvolvemos ao logo destes anos", afirmou Gilmar Mendes na tarde desta terça-feira (7), primeiro julgamento do STF de processos da Lava Jato após a morte de Teori Zavascki e com Edson Fachin como relator. A declaração de Gilmar vem apenas um dia após a indicação de Alexandre de Moraes ao STF - o ministro, inclusive, elogiou o tucano - e apenas um dia antes de o plenário do Supremo julgar um habeas corpus em que a defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pede para que o ex-deputado seja solto. *Com informações da Agência Brasil  
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