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Na manhã em que Temer discursou na abertura da 71ª abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, manifestantes, em frente ao prédio das Nações Unidas, entregaram um zine com artigos, poesias e charges que ilustram o processo fraudulento que empossou o peemedebista como presidente da República
Por Matheus Moreira*
Na manhã desta terça-feira (20), o presidente empossado Michel Temer discursou na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque (EUA). Na ocasião, ainda cedo, manifestantes situados em frente aos portões do prédio das Nações Unidas entregaram o “Golpe – antologia manifesto” para os transeuntes.
O manifesto traz muitas charges, artigos, poesias e fotografias que tem como objetivo representar e transmitir de forma objetiva (e também subjetiva) como se deu o processo que culminou no impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, a subsequente posse de Michel Temer e a propagação do golpe parlamentar.
Contribuíram para a produção do manifesto artistas, intelectuais, colunistas de jornais, humoristas e jornalistas. Entre as colaborações, constam charges de André Dahmer, desenhista brasileiro, conhecido pelas tirinhas de "Malvados", com críticas ácidas que não escondem sua posição no mundo.
Além dele, Denise Bottman, escritora e historiadora, bem como o humorista Gregório Duvivier, e a cartunista Laerte compõe a longa lista de parceiros da publicação. O prefácio, assinado pela artista plástica, filosofa e escritora, Marcia Tiburi, abre a rodada com contundência: “Não há poesia após o golpe [...] Não há poesia que nos proteja do golpe”, escreve.
O texto se apresenta de forma, paradoxalmente, poética. Traz nas entrelinhas a crítica dura e necessária à prévia interinidade e atual posse em exercício do presidente Michel Temer, dando o tom do que virá nas 367 páginas da produção editorial.
Confira na integra:
*Com informações de Jornalistas Livres
Foto: Reprodução