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Preso na operação Lava-jato e atualmente cumprindo prisão domiciliar, Otavio Azevedo teve suas mensagens de WhatsApp recuperadas pela Polícia Federal. "Mamãe ligou pra Cleide e disse que vai dar R$100 caso ela consiga 50 votos pro Aécio", diz uma das mensagens
Por Redação
“Mamãe ligou pra Cleide e disse que vai dar R$ 100 caso ela consiga 50 votos pro Aécio”, é o que diz uma das filhas de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, em mensagem enviada para o pai no aplicativo WhatsApp, no dia 17 de outubro de 2014, uma semana antes do segundo turno das eleições presidenciais disputadas por Dilma Rousseff e Aécio Neves. A garota chegou a dizer que teria “uma proposta melhor”.
Em seguida, o pai chama a atenção da filha. “Crime eleitoral, pode impugnar o Aécio, se vazar”.
A filha do empreiteiro ainda disse que daria “R$ 50 mil pra mamãe, se ela conseguir fazer a Raquelzinha, filha da Constança, votar no Aécio”.
A conversa foi recuperada pela Polícia Federal. Azevedo foi preso em 2015 pela equipe da operação Lava-Jato. Desde fevereiro ele cumpre prisão domiciliar, pois assinou um acordo de delação premiada, onde revelou detalhes de práticas corruptas na Petrobrás, em Furnas e até na Copa do Mundo.
Foto de Capa: Reprodução/ PSDB