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A informação dada sem querer po rum general durante uma CPI no Legislativo francês diz que o ataque seria cometido por um membro brasileiro do Estado Islâmico e teria como alvo a delegação francesa
Por Redação
O depoimento do general Gomart, um dos chefes da Direção de Informação Militar (DRM), órgão de inteligência do serviço secreto francês, durante uma CPI na Assembleia francesa, confirmou que havia uma ameaça de ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O alvo seria a delegação da França e seria cometido por um membro brasileiro do Estado Islâmico. A informação foi revelada pelo jornal francês Libération.
O relato foi feito a portas fechadas no dia 26 de maio, mas foi tornado público na última terça-feira (12). A sessão seria para falar somente dos atentados que ocorreram em Paris e Saint-Denis no dia 13 de novembro, mas o general deixou escapar sem querer que o serviço secreto francês possuia documentos que indicavam um atentado do Estado Islâmico durante as Olimpíadas.
O jornal francês apurou que o trecho dessa conversa não deveria ter entrado na transcrição pública da CPI da França. A conversa teria sido entre Gomart e o deputado Georges Fenech. As falas do político foram apagadas da transcrição, mas uma resposta solta do general revela que de fato o assunto foi discutido.
"Eu não tinha conhecimento de que um cidadão brasileiro se prepararia para cometer um atentado contra a delegação francesa dos Jogos Olímpicos", diz a frase solta esquecida no documento.
Na semana passada, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes disse que "não há qualquer probabilidade" de um ataque terrorista.
"Não temos probabilidade de algum evento terrorista. A possibilidade existe no mundo todo, mas não há a probabilidade. Mas trabalhamos como se houvesse", disse o ministro, que pediu tranquilidade à população e aos turistas: "Podem ficar absolutamente tranquilos".
Foto de Capa: Agência Brasil