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Membros de uma igreja homofóbica foram protestar no enterro de uma vítima, mas ao chegarem lá se depararam com um contra-protesto ainda maior.
Por Redação
Um grupo da igreja Batista Westboro esteve no último sábado (18) no funeral de Christopher Leinonen, morto no ataque à boate Pulse, para realizar um protesto de cunho homofóbico. A igreja tem apenas 40 membros e é conhecida nos Estados Unidos por fazer protestos com discurso de ódio em funerais.
O grupo de homofóbicos foi impedido por um outro de grupo de 200 "contra-manifestantes" vestidos com roupas brancas e asas de anjos da guarda para impedir o protesto.
"Nossa presença aqui é para demonstrar apoio às famílias das vítimas e queremos garantir que eles têm aliados", disse uma das participantes, Suzanne Draper.
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As assas de linho branco elaboradas por voluntários do departamento de figurino do Orlando Shakespeare Theater já tinham sido usadas durante um funeral de um homem gay morto em Wyoming em 1998.
Wesley Wizner ficou do lado de fora do velório com uma grande tela de arco-íris. "Fizemos a maior tela que conseguimos porque não sabíamos onde seria o funeral, então queríamos ter certeza de que poderíamos bloquear as placas do Westboro", explicou. "Só queríamos garantir que estaríamos dando o máximo de apoio possível e que eles (manifestantes homofóbicos) encontrariam o máximo de opositores." As informações são da BBC.
Foto de Capa: Reprodução/BBC