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Pouco antes do início da sessão plenária sobre o impeachment da presidenta Dilma, o presidente da Câmara dos Deputados determinou que a segunda chamada será feita ao fim da votação de cada estado, e não mais depois que todos os deputados votarem. Há três dias, STF havia feito sessão extraordinária para estabelecer as regras
Por Redação
Poucos minutos antes de ser iniciada a sessão plenária que vai votar a continuidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, neste domingo (17), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alterou a regra de votação em segunda chamada.
Antes, a segunda chamada seria feita após a votação de toda a lista dos 513 deputados. De última hora, no entanto, Cunha decidiu que a segunda chamada será feita logo após a votação de cada estado. A medida veio como uma forma de prejudicar a estratégia das bancadas governistas, que contavam com uma decisão contra o impeachment de parlamentares que se ausentaram na primeira chamada por uma pressão dos resultados da votação.
Na última sexta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) fez uma sessão extraordinária para analisar ações contra o processo e determinou uma série de regras, antes questionadas, da ordem de votação.