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Douglas Kirchner, procurador que representou contra Lula, é acusado de submeter a esposa a castigos físicos e mantê-la em cárcere privado com a ajuda de uma pastora da Igreja Evangélica Hadar em Rondônia
Por Redação*
Ontem (29), a maioria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) votou pela demissão
do procurador Douglas Kirchner, acusado de agredir e manter a esposa em cárcere privado. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que preside o conselho, adiantou sua posição pelo afastamento do colega. Se o plenário confirmar, caberá a ele oficializar a demissão, já que Kirchner está em estágio probatório.
Embora oito dos 14 membros do colegiado tenham se manifestado, com o pedido de vista do conselheiro Walter de Agra a conclusão do julgamento deve ser adiada. A acusação é de que Kirchner tenha agredido Tamires Souza Alexandre em 2014, além de ter acompanhado castigos físicos impostos a ela por uma pastora da seita Igreja Evangélica Hadar, em Porto Velho, capital de Rondônia. A vítima teria fugido do alojamento onde era mantida com pouca alimentação e sem acesso a itens básicos de higiene pessoal.
O procurador ganhou notoriedade em todo o país por ter atuado na investigação que apura suposto tráfico de influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a empreiteira Odebrecht. Os advogados do petista o acusam de negar acesso aos documentos do inquérito.
• Com informações da Folha de S. Paulo