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O presidente do PSD, Guilherme Campos, protocolou uma representação pedindo a cassação do mandato do psolista, após um bate-boca que ele teve com João Rodrigues (PSD-SC) no plenário da Câmara. Wyllys, no entanto, vê a atitude como uma retaliação de aliados de Eduardo Cunha contra o PSOL. Reveja o momento da discussão entre os parlamentares
Por Redação
Ontem (11), o presidente do PSD, Guilherme Campos, protocolou uma representação pedindo a cassação do mandato de Jean Wyllys (PSOL-RJ) após uma discussão que ele teve com o também deputado João Rodrigues (PSD-SC) no plenário da Câmara.
No dia 28 de outubro, Rodrigues criticava aqueles que se opõem à revogação do Estatuto do Desarmamento quando, no meio de seu discurso, chamou Wyllys de “escória” do país, ironizando a trajetória do parlamentar. O psolista, em resposta, se referiu ao colega como “fascista” e “ladrão”, e citou o vídeo pornô que ele teria assistido durante uma sessão em maio deste ano.
Na representação, o PSD acusa Wyllys de quebra de decoro. Este, por sua vez, vê a atitude como uma retaliação de deputados aliados do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que o PSOL pediu a cassação do mandato dele por ter mentido à CPI da Petrobras quando declarou que não possui contas bancárias no exterior.
Sobre o bate-boca no plenário, Wyllys sustenta que “não disse nada que não fosse verdade”. “Vamos ver o que eu disse: primeiro, que homens decentes — como eles gostam de dizer que são — não usam a sessão plenária para assistir vídeo pornô no celular, e ele fez e foi flagrado; segundo, que homens decentes não são condenados por roubar dinheiro público, como ele foi", afirmou à imprensa sobre o fato.
Foto de capa: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
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