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Em entrevista ao Jornal da Record, a candidata à reeleição pelo PT falou sobre as suspeitas que rondam a Petrobras. "Acho que é fundamental garantir que haja provas consistentes"
Por Redação
Na noite desta quinta-feira (18), a candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, foi entrevistada por Adriana Araújo e Celso Freitas, âncoras do Jornal da Record. O assunto de maior destaque foi, mais uma vez, a questão da corrupção. A petista falou principalmente sobre o caso do ex-diretor Paulo Roberto Costa, supostamente envolvido em esquema de pagamento de propina na estatal. "Achar casos de corrupção não é algo simples. Tanto é assim que não houve indícios antes", disse. Dilma também ressaltou a necessidade de se provar as denúncias feitas. "Tem que construir provas porque senão não se condena", afirmou.
Além de enumerar as medidas que tomou nos últimos para combater a prática – autonomia da Polícia Federal, reforço na atuação da CGU e do Ministério Público Federal –, a petista defendeu a realização de uma reforma no sistema político. "Temos que acabar com a origem disso. É preciso por fim ao financiamento privado de campanha", explicou.
A presidenta foi questionada, novamente, sobre o Mais Médicos, programa criado em julho do ano passado. "Você não acha que lançamos ele logo depois das manifestações porque o criamos ali, né, Celso? É um programa complexo, que tivemos que construir antes e pesar todas as conseqüências antes", asseverou. Rousseff deixou claro que, para ela, um dos grandes problemas da saúde no país é a insuficiência de médicos. "Ou entendemos isso, ou vai ser muito difícil fazer uma política de saúde", considerou. Ela citou, ainda, que a maior demanda do programa não vem de municípios mais pobres e afastados, mas sim de São Paulo.
No minuto final da entrevista, Dilma comemorou os números do Programa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013), divulgado nesta manhã. "Saiu hoje a Pnad que [mostra que] o rendimento médio per capita do brasileiro aumentou 5,7%. Os brasileiros continuam trilhando o caminho para a classe média. Nós queremos o Brasil mais moderno, mais inclusivo e mais competitivo", destacou.
Foto de capa: Divulgação/Ichiro Guerra