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A jovem americana Chrystul Kizer, de 19 anos, foi condenada a prisão perpétua pela Justiça de Wisconsin por matar Randy Volar, 33, que a estuprou múltiplas vezes e a vendeu ao tráfico sexual quando ela tinha somente 16 anos. A jovem confessou o crime e alegou legítima defesa, mas o argumento não foi aceito pelo juiz do caso.
Chrystul não foi a única jovem que Volar estuprou. Ele foi preso em fevereiro de 2018 por assédio sexual contra menores, mas a polícia o liberou sem a necessidade de pagar fiança. O estuprador ficou livre por mais três meses, mesmo com diversas denúncias de abuso contra meninas negras.
O assassinato de Volar aconteceu em 5 de junho de 2018, quando Chrystul, aos 17 anos, disparou dois tiros em sua cabeça em sua casa em Kenosha, Wisconsin. Após a morte, ela queimou o corpo e fugiu com o carro do estuprador. A jovem confessou o crime poucos dias depois, alegando legítima defesa, já que Volar a abusou novamente no dia do assassinato.
A promotoria, no entanto, alega que Chrystul planejou o crime e que sua prática configura em homicídio doloso de primeiro grau, algo que leva à prisão perpétua no estado. O caso da jovem abriu um debate nos Estados Unidos sobre o racismo e machismo na justiça americana. Uma petição foi aberta no site Change.org para que o juiz do caso anule todas as condenações contra ela. Com informações do Washington Post.