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Fátima Pelaes teria participado de um esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo enquanto era deputada
Por Redação, com informações da Folha de S. Paulo
Após a extinção do Ministério das Mulheres, o governo interino anunciou que seria criada uma secretaria vinculada ao Ministério da Justiça para absorver suas demandas. Fátima Pelaes, ex-deputada do Amapá, ainda não foi anunciada como secretária da pasta, mas já teria até participado de reuniões no governo Temer.
Ela, que já se declarou contra o aborto e outras reivindicações progressistas que as mulheres têm feito nos últimos anos, agora vê seu nome envolvido em um escândalo de corrupção.
A Procuradoria Geral da República divulgou um relatório no qual mostra detalhes das práticas corruptas supostamente feitas por Pelaes. A ex-deputada teria negociado contratos e convênios entre o Ministério do Turismo e uma ONG fantasma, chamada Ibrasi. Os valores teriam alcançado R$ 4 milhões.
Segundo testemunhas, Pelaes era beneficiária dos desvios desses recursos. O caso foi descoberto na Operação Voucher e, como na época Pelaes ainda exercia o mandato de deputada, ela teve foro privilegiado.
Foto de Capa: Fotos Públicas