TRAGÉDIA

MST ressalta ativismo de professora assassinada em atentado de Aracruz

Flávia Amboss Merçon Leonardo, quarta vítima fatal da ação criminosa de um adolescente no Espírito Santo, era militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

Flávia Amboss Merçon Leonardo, de 38 anos, não resistiu ao ataque.Créditos: Reprodução/Arquivo Pessoal
Escrito en MOVIMENTOS el

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) usou as redes sociais para lamentar a morte da professora Flávia Amboss Merçon Leonardo, de 38 anos, quarta vítima fatal do massacre promovido em dua escolas de Aracruz, no Espírito Santo, por um adolescente de 16 anos.

O MST destacou o ativismo de Flávia, que era militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

“O MST manifesta solidariedade aos familiares e amigos de Flávia Amboss Merçon e a toda militância do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)”, diz uma postagem.

“Professora, Flávia faleceu neste sábado (26), vítima do ataque nazifascista em Aracruz (ES), não resistindo após uma série de cirurgias. Militante valorosa do MAB no Espírito Santo, Flávia nos deixa fisicamente, mas seguirá conosco na luta contra todas as formas de violência”, acrescenta o movimento.

“O MST repudia os acontecimentos nas escolas, que assassinou professores e estudantes e deixou diversos feridos, em um ato de extrema crueldade, fruto da cultura de ódio estimulada pelo atual governo. Flávia Amboss: Presente!”, finaliza a organização.

Relembre o caso

Um atentado terrorista provocado por um jovem armado causou nova tragédia em uma escola pública. O rapaz invadiu a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, em Aracruz, e abriu fogo, assassinando quatro pessoas e deixando 13 feridos.

Segundo a Polícia Militar, o homem invadiu a escola iniciando o tiroteio com uma pistola. Ele teria invadido a sala dos professores e, em seguida, outras salas.

Em seguida, ele entrou em um carro e seguiu para a escola particular Darwin, que fica na região, e fez novos disparos.