Além das marchas virtuais e dos debates realizados nas redes, as secretarias municipais de Cultura e de Direitos Humanos de São Paulo trataram de ocupar as ruas de uma maneira diferente no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, no sábado (25).
Como parte do projeto Vozes contra o Racismo, a Secretaria de Cultura realizou uma série de projeções em edifícios da capital paulista na noite de sábado com palavras de ordem e imagens históricas relacionadas ao combate ao racismo, ao machismo e à lesbotransfobia.
Quatro pontos da cidade foram iluminados com as mensagens. Para a empreitada, participaram também o Coletivo Coletores, o Fórum de Cultura de Parelheiros.
“Erguemos nossas vozes contra o encarceramento em massa, o capacitismo, a lesbofobia, a transfobia, a intolerância religiosa, a xenofobia, o etarismo e em defesa de todas as Mulheres Negras, onde quer que elas estejam. Resgatamos nossa aliança de parentesco com as indígenas e marchamos pela construção de um novo marco civilizatório, no qual todas as mulheres negras possam viver com dignidade, alegria e prazer”, ressalta trecho do manifesto lançado pelo coletivo.
Confira fotos da ação na Igreja da Nossa Senhora dos Homens Pretos na Penha: