Movimentos Populares Urbanos fazem panelaço contra Bolsonaro no dia D@s Trabalhador@s

"É uma manifestação a mais que se soma à luta continua dos movimentos populares por moradia, manutenção de empregos, fortalecimento do SUS, entre outros direitos", diz Raimundo Bonfim

Panelaço dos Movimentos Sociais (Reprodução)
Panelaço dos Movimentos Sociais (Reprodução)
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O Dia do Trabalho foi lembrado com um grande panelaço em todo Brasil. Movimentos Populares Urbanos organizaram a ação que ocorreu às 20h30.

Segundo Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares, o panelaço acontece “diante da crise sanitária, econômica e social agravada pela pandemia do novo coronavírus, que atinge especialmente as camadas empobrecidas das periferias, onde é mais forte a desigualdade, o desemprego, a informalidade, a fome e a falta ou precárias condições de moradia”.

Ainda de acordo com Raimundo Bonfim, é uma manifestação a mais que se soma à luta continua dos movimentos populares por moradia, manutenção de empregos, fortalecimento do SUS, entre outros direitos. “Já estamos promovendo campanhas de doação e distribuição de alimentos e materiais de higiene e limpeza, sempre exigindo que o governo cumpra a parte dele. Temos uma pauta de reivindicações reafirmamos em mais essa ação dos movimentos populares”, destaca.

Abaixo os itens da pauta de reivindicações defendidos pelas entidades:

  1. Afastamento social, somado a outras medidas como o pagamento urgente do auxílio emergencial de R$ 600,00. Conquista fruto da pressão dos movimentos sociais, a renda é importante para que milhões de pessoas tenham a mínima condição de se alimentar durante o período de quarentena. Garantia de um auxílio para os desempregados (as) e trabalhadores informais de todas as categorias e segmentos inscritos.
  2. Garantia da moradia, suspensão dos alugueis e prestações das mensalidades das habitações de interesse social, bem como garantia da manutenção dos serviços essenciais como água, energia, internet e vale gás, durante o período de quarentena e calamidade pública.
  3. Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) com financiamento adequado. É preciso ações sanitárias, educativas e de saneamento básico, garantindo água como direito e não como mercadoria. Pela revogação da EC- 95/2016 (Teto de Gastos).
  4. Os movimentos estão promovendo ações de solidariedade nas comunidades das periferias com o objetivo de amenizar a fome mas, isso só não revolve o problema. Por isso, o chamamento para bater panelas, que estão vazias, para exigir ações efetivas dos governos, em especial do federal, tais como: garantia de renda, manutenção do emprego e apoio às pequena e média empresas.
  5. Fora Bolsonaro/Mourão, governo dos ricos e inimigo do povo, dos direitos, da democracia, dos sem teto, da saúde pública e que tem jogado milhões de pessoas das periferias no mais completo abandono e submissão a todo tipo de violência.

CMP - Central de Movimentos Populares

CONAM - Confederação Nacional das Associações de Moradores

MLB - Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas

MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto

MTD - Movimento dos Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos

MNLM - Movimento Nacional de Luta por Moradia

UNMP - União Nacional por Moradia Popular

Apoio: Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo

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