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O segundo ato do Movimento Passe Livre (MPL) nesta quinta-feira (9), em São Paulo, foi dispersado com bombas de efeito moral e repressão da Polícia Militar. Os manifestantes saíram da Praça da Sé e foram até a República, na região central da capital paulista. Segundo relatos, no começo do ato havia mais policiais do que manifestantes, mas o número cresceu depois da chuva.
Os presentes no ato carregavam faixa e protestavam contra o aumento da passagem do transporte público, reivindicando que liberassem as catracas da estação República. A polícia, protegendo o metrô, jogou bombas de gás de pimenta e agrediu vários dos presentes. A estação Anhangabaú também foi parcialmente fechada.
Ao menos dois manifestantes, identificados até o momento apenas como Aline e Rafael, foram detidos para averiguação e levados para a 2ª DP. [caption id="attachment_202237" align="alignnone" width="300"] Foto: CMI São Paulo[/caption] Bandeira censurada Mais cedo, ainda na concentração do ato, a Polícia Militar censurou uma bandeira antifascista. “Se pegar a bandeira vai pro DP”, disse um policial, de acordo com a Ponte Jornalismo, a um manifestante. A bandeira ficou no chão. O primeiro ato do Movimento Passe Livre contra o novo aumento das tarifas no transporte aconteceu na terça-feira (7).Mulheres, homens e crianças atingidas pelo efeito das bombas de gás jogadas pela PM contra manifestantes do @passelivre_sp, na estação República. pic.twitter.com/n4pdejT2sN
— Kaique Dalapola (@KaiqueDalapola) January 9, 2020