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A quarta manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, nesta quinta-feira (23), foi marcada, assim como as anteriores, pela violência policial.
O ato teve início no Terminal Parque Dom Pedro 2º, região central da capital paulista, no final da tarde, e seguiu pelas ruas da região, sempre acompanhado de um enorme efetivo policial. Os manifestantes passaram em frente a Secretaria Estadual de Transportes e também em frente a Secretaria de Segurança Pública, onde realizaram escrachos.
Já no final do ato, quando os manifestantes se encaminhavam para a estação Liberdade do metrô, a Polícia Militar fez um cordão de isolamento para impedir que os presentes avançassem. Catracas de papel, então, foram queimadas em um gesto simbólico, o que despertou a fúria dos policiais, que iniciaram um ataque com agressões físicas, bombas de gás e spray de pimenta.
De acordo com o Movimento Passe Livre, a PM utilizou até mesmo a Rota, a cavalaria e a Força Tática para reprimir os manifestantes. Ao menos três pessoas foram detidas. A polícia, até o momento, não informou o motivo das detenções.
O próximo ato do movimento deve acontecer em uma semana - será um escracho, na quinta-feira (30), em frente à Secretaria de Segurança Pública, como forma de protesto contra a violência policial.
Confira, abaixo, a íntegra da nota do Movimento Passe Livre sobre a manifestação desta quinta-feira.
::: NOTA SOBRE A QUARTA MANIFESTAÇÃO CONTRA O AUMENTO: 4,40 NÃO DÁ!
Pela quarta vez em 2020, ocupamos as ruas da cidade contra a tarifa e seus aumentos. Hoje, o ato se iniciou em frente ao Terminal Parque Dom Pedro II, o maior terminal de ônibus da América Latina. +++ — Passe Livre São Paulo (@passelivre_sp) January 24, 2020