Concentração do ato pela educação em São Paulo já reúne milhares

Estudantes, professores, lideranças estudantis e políticas se concentram para o ato em defesa da Educação e contra os cortes de Bolsonaro na avenida Paulista; expectativa é que a manifestação de São Paulo seja uma das maiores entre as mais de 50 que já tomaram as ruas de todo o país

Fotos: Elineudo Meira
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Milhares de pessoas se reúnem, no final da tarde desta terça-feira (13), na concentração para o ato de São Paulo, na avenida Paulista, em defesa da educação e contra os cortes que vêm sendo promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro na área. O ato compõe a mobilização nacional #Tsunami13Agosto, convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), e a expectativa é que seja o maior entre os mais de 50 protestos que já tomaram as ruas de dezenas de capitais em todo o país. O presidente da UNE, Iago Montalvão, discursou para os milhares de estudantes, professores e lideranças estudantis e políticas que tomaram as faixas dos dois sentidos da avenida Paulista, considerada uma das principais vias da capital. "Bolsonaro escolheu a educação, os estudantes, como seus inimigos. Porque eles sabem que são os estudantes que têm capacidade de elaborar o pensamento critico, e não aceitam os desmandos desse governo. O Brasil é nosso, eles não vão tirar de nós. Aqui estão os verdadeiros brasileiros, e lá os inimigos do povo que querem acabar com nossas riquezas e universidades", disse Montalvão. De acordo com o presidente da UNE, o projeto "Future-se", apresentado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, vai culminar na privatização das universidades públicas brasileiras. "Não vai passar!", exclamou. A partir das 18h, os presentes no ato de São Paulo devem sair em marcha até a Praça da República, região central da capital.