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Mais de cinco mil trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de movimentos da Via Campesina deram início, nas primeiras horas da manhã deste sábado (11), à Marcha Nacional Lula Livre, que tem com intuito dialogar com a população sobre a situação do país e acompanhar, no dia 15, o registro da candidatura de Lula à presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
A marcha conta com três colunas e cada uma delas reunirá trabalhadores de diferentes partes do país.
A Coluna Prestes, que está em Luziânia (GO) e reúne militantes do Sul e do Sudeste, realizará um ato, às 17 horas, já em Valparaíso de Goiás, com as presenças de artistas locais.
A Coluna Tereza de Benguela já pega a estrada em direção a Brasília e realiza um ato político cultural às 17 horas em Samambaia (DF), com a presença de artistas e autoridades. Ela saiu de Engenho das Lages e reúne trabalhadores da região Norte e Centro-Oeste do país.
A Coluna Ligas Camponesas reúne os militantes de oito estados do Nordeste. Após marchar desde Formosa (GO) já em direção a Brasília, os trabalhadores realizaram debates na parte da tarde.
"Estamos passando por um momento crítico em que há uma prisão arbitrária do presidente Lula, há mais de cento e vinte dias. Estamos imersos em uma crise política e nos aproximando das eleições presidenciais e a Marcha é um momento para dialogar com a população brasileira sobre o que está acontecendo no nosso país", afirmou Ceres Hadich, da direção nacional do MST no Paraná.
Além da marcha, encampam a mesma pauta de liberdade de Lula e direito de o ex-presidente ser candidato sete militantes de movimentos sociais que, desde o último dia 31, estão em greve de fome.
No dia 15, a chegada da Marcha Nacional Lula Livre em Brasília deve contar com uma grande concentração de trabalhadores de diferentes movimentos populares para acompanhar e garantir o registro da chapa de Lula no TSE.
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