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Por RBA
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam para esta quarta-feira (11) atos e mobilizações em todo o país para defender a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a democracia em risco no Brasil. A data foi escolhida por conta da expectativa de que o Supremo Tribunal Federal (STF) comece a apreciar amanhã duas ações que contestam a constitucionalidade das prisões após decisão em segunda instância. Também nesta quarta-feira, embaixadas brasileiras em diversos países devem realizar atos pela liberdade do ex-presidente.
A avaliação dos movimentos sociais que integram as duas frentes é que, "mais do que nunca", a liberdade de Lula, que é considerado preso político, está diretamente ligada à defesa da democracia no país, frente ao crescimento de medidas jurídicas de exceção e da violência política.
Além das frentes, a direção executiva da CUT Nacional, reunida nesta segunda-feira (9), ressaltou, em resolução, que a participação de toda a militância na mobilização é fundamental nesse momento tão delicado pelo qual passa a democracia brasileira e a principal liderança popular do país.
Em Curitiba, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que a melhor resistência à prisão política e arbitrária de Lula é organizar os trabalhadores e as trabalhadoras do país para defender a liberdade do ex-presidente e, consequentemente, o fim dos ataques aos direitos sociais e trabalhistas.
“Nossos sindicatos têm de colocar na agenda do dia tanto a pauta tradicional de emprego, salário e trabalho, como a defesa irrestrita ao ex-presidente porque só com Lula livre impediremos que os retrocessos sociais e trabalhistas continuem atingindo todos os trabalhadores e trabalhadoras”, disse.
A Frente Juristas pela Democracia também se mobiliza e pretende reunir juristas, advogados e defensores dos direitos humanos na capital federal para uma série de audiências com os ministros do STF para que revejam o critério de prisão. Há ainda a previsão de um ato político dos juristas no Senado.