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A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) é mais uma das entidades que confirmou sua participação na greve geral desta sexta-feira (30) por considerar que a reforma trabalhista em trâmite no Senado promoverá um "caos social"
Por Redação
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) reforçou, nesta quinta-feira (29), que participará das mobilizações e paralisações desta sexta-feira (30) contra as reformas promovidas pelo governo Temer, principalmente a reforma trabalhista.
“A reforma que o Senado levará a plenário, em regime de urgência, retira direitos trabalhistas e sociais, levando o Brasil ao caos social”, afirmou o presidente da entidade, Antonio Neto.
“O movimento sindical vai se mobilizar para que essa reforma deletéria não seja aprovada e chancelada pelo Senado da República", completou.
Para Neto, ficou claro que é unânime entre os senadores a opinião de que o texto da reforma que chegou da Câmara dos Deputados é péssimo, apresenta inconstitucionalidades e vai na contramão de convenções internacionais do trabalho e da saúde, além de ignorar processos históricos. No entanto, às custas de uma manobra do governo, o projeto ficará no limbo de uma medida provisória que sequer poderá ser avaliada pelo Congresso. “Os senadores, novamente, não exerceram seu dever de legislar. Os trabalhadores precisam estar com os olhos voltados integralmente ao Plenário agora, e a CSB estará pronta para defender o povo do País contra esse crime representado pela reforma trabalhista”, disse.
No entendimento da entidade, os “pontos da reforma trabalhista que mais prejudicam os trabalhadores são a terceirização indiscriminada, o trabalho autônomo e intermitente, que consequentemente também têm impacto nas aposentadorias. Também é inadmissível permitir que a trabalhadora gestante e lactante possa trabalhar em lugares insalubre”, como prevê um dispositivo que ela se mantenha neste tipo de trabalho se o médico autorizar.