Camponeses entram em greve de fome contra a reforma da Previdência de Temer

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Três trabalhadores rurais do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) se somaram às mobilização nacional dos movimentos populares contra a reforma da previdência. Ideia é manter a greve de fome até que a votação, sem data ainda para ocorrer, seja barrada Por Ivan Longo  "Alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira". Assim o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) está encampando uma greve de fome iniciada nesta terça-feira (5) contra o projeto da reforma da Previdência. Três trabalhadores rurais - Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise Meurer - ficarão sem comer, a partir de hoje, como forma de pressionar a Câmara dos Deputados a derrubar a votação da reforma que deve acabar com a aposentadoria de grande parte dos trabalhadores brasileiros. Marcada inicialmente para esta terça-feira, a votação da reforma da Previdência, por falta de votos para aprovação, ainda não tem data para acontecer. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que pretende votar a pauta ainda em dezembro. A greve de fome dos camponeses se soma às dezenas de atos de manifestações por todo o Brasil que movimentos populares e centrais sindicais estão capitaneando por todo o país contra a reforma. No caso dos camponeses, o objetivo da greve de fome, de acordo com o MPA, é também denunciar a "mentira" de que o trabalhador rural foi retirado do texto da reforma. “Nem a aparente retirada dos rurais da Reforma Previdenciária nos fará retroceder a luta, essa é uma Luta de Classe. Se nossos irmãos e irmãs urbanos serão atingidos também seremos, vamos nos manter firmes para barrar esses retrocessos”, afirmou Bruno Pilon, um dos dirigentes do MPA. Foto: MPA