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"Há 150 anos, combater a escravidão era tachado como radical. Há 100 anos, defender que as mulheres pudessem votar, era coisa de radicais. Extremismo não é ocupar. Extremismo é julgar de maneira preconceituosa quem busca o mínimo de dignidade para sua vida", afirmou o coordenador nacional do MTST em vídeo-resposta. Assista
Por Redação
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, foi chamado por um colunista da página "Quebrando o Tabu" de "ignorante", "antidemocrático", "extremista" e até mesmo "Bolsonaro da esquerda".
Em um vídeo-resposta divulgado nesta segunda-feira (6), e que foi publicado pela página, Boulos foi contundente ao falar sobre sua atuação no movimento por moradia. "Luto ao lado dos sem teto, defendendo o direito a moradia. Num país onde há 6.200.000 famílias sem casa, isso não deveria parecer estranho. Ainda mais se a gente considerar que há mais de 7 milhões de imóveis vazios. Tem mais casa sem gente do que gente sem casa".
Quanto à pecha de "extremista" publicizada pela página, o líder do MTST foi direto: "Há 150 anos, combater a escravidão era tachado como radical. Há 100 anos, defender que as mulheres pudessem votar, era coisa de radicais. Extremismo não é ocupar. Extremismo é julgar de maneira preconceituosa quem busca o mínimo de dignidade para sua vida".
Confira a íntegra de sua resposta.