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Aumentos abusivos de mensalidades e proibições de organização estudantil são os pontos criticados
Por Tatiana Matos, Agência Brasil
A regulamentação do ensino privado e a criação de um Plano Nacional de Assistência Estudantil foram as reivindicações apresentadas nesta terça-feira, 13, pela União Nacional dos Estudantes (UNE) ao Ministério da Educação (MEC). A assistência estudantil é uma política para garantir a permanência dos estudantes de baixa renda nas instituições públicas, como moradia, alimentação e transporte. A UNE exige que o governo federal invista R$ 200 milhões em assistências nas universidades federais.
Para as universidades privadas, os estudantes querem a "criação de um conjunto de leis capazes de reger essas instituições", explica Lúcia Stumpf, presidente da UNE. Ela acusa as universidades privadas de desrespeito aos estudantes "com o aumento abusivos de mensalidades e proibindo a organização do movimento estudantil dentro destas universidades”.
Esse foi o primeiro contato da nova diretoria da UNE e do Ministério da Educação. Segundo a presidente da UNE, “o plano nacional de assistência estudantil é para criação de novas moradias estudantis, restaurantes universitários e creches de apoio as mães estudantes.
O ministro ouviu colocou limitações para atender o valor proposta de investimento em assistência estudantil, segundo Lúcia Stumpf.
A UNE ainda manifestou a vontade de organizar um encontro dos estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni), que precisam estar bem organizados, representados para concluírem seus estudos com qualidade. O ministro demonstrou simpatia à idéia, explica Lúcia. A UNE espera num outro momento voltar a sentar com o MEC e discutir a construção de caminhos para conseguir alcançar suas reivindicações.
Agência Brasil
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