O bilionário Elon Musk procura um representante do X, antigo Twitter, para atuar no Brasil. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, ele já sondou vários executivos brasileiros pouco depois de anunciar o fechamento de seu escritório no país.
Nenhum deles, no entanto, aceitou cair em sua cilada por uma simples razão. A vida jurídica de sua empresa por aqui é uma verdadeira bagunça. O empresário desrespeita ordens judiciais, o que é crime, e quem responderia por ele seria, justamente, este executivo nomeado.
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E responderia com prisão, conforme já sinalizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O suposto contratado teria que, ou dar continuidade à empresa de Musk no Brasil, ou cuidar de seu definitivo fechamento. Para isto, um representante teria que estar em solo nacional cuidando da papelada e acompanhando as centenas de processos que o X no Brasil está envolvido.
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Ninguém, obviamente, quer o cargo.
Os crimes de Musk
Moraes já determinou que Musk retire do ar contas que disseminam fake news e discursos de ódio. Em claro e bom português, o bilionário enfrentou o ministro e se negou a retirar os perfis. Mas o enfrentou de longe, de sua casa no EUA. Um executivo contratado para fazer o seu papel por aqui seria mais ou menos o que na gíria criminal se chama de “laranja”.
A arrogância de Musk rendeu, neste sábado (31), a retirada de sua rede do ar. O cargo, por conta de tanta trapalhada e deu seus óbvios riscos, continua em aberto.