Cerca de 943 clientes entraram na Justiça do Brasil contra a plataforma de streaming Netflix. O objetivo das ações é voltar a ter o benefício do compartilhamento de senhas, extinto em maio de 2023 pela empresa.
Segundo a maioria das ações, a Netflix não tem como prever que a senha não é dividida por familiares. Em um dos casos que corre no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), um homem de 53 anos, morador do bairro de Higienópolis, em São Paulo, afirma que sua filha não consegue acessar a Netflix da TV que fica dentro de seu quarto.
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Além da volta da divisão das senhas em sua conta, ele pede ainda uma indenização de R$ 5 mil.
A maioria dos processos – cerca de 250 – contra a Netflix corre em São Paulo, mas outros cinco estados, pelo menos, também apresentaram ações: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.
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Nada foi julgado ainda
Não se tem ideia de como magistrados Brasil afora irão reagir às ações, pois ainda não ocorreu nenhum julgamento relacionado ao caso. A primeira ação foi registrada no fim de maio de 2023 e a última no último dia 26 de junho.
A Netflix teve um aumento de 78% no número de buscas por cancelamento de assinatura desde que passou a impedir o compartilhamento de assinaturas, segundo levantamento da Tunad, plataforma que monitora e analisa comerciais veiculados em TV e rádio no Brasil.
A Netflix foi procurada pelo F5, mas não se pronunciou.