A empresa responsável pelo produto chamado Libid Master simplesmente usou a imagem do apresentador Otávio Mesquita e da sua esposa, Melissa Wilman, em um comercial não autorizado. Em um texto que finge ser jornalístico, a empresa afirma que o apresentador faz uso de um suplemento alimentar que aumenta o pênis e a libido.
O comercial, repleto de pênis enormes, ainda atribuí frases falsas afirmando que seu órgão sexual estava "bem maior e mais duro", além de conseguir ereções mais prolongadas e que sem o tal produto, ele não conseguiria ficar com uma mulher mais nova.
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É mentira. Mesquita afirma que nunca nem passou perto do tal produto. Em um primeiro momento, ele afirmou achar que se tratava de uma brincadeira dos amigos.
"Eu soube dessa história, e eu sou um cara bem-humorado, amigos meus brincaram comigo. E eu dava risada, brincava: 'Os caras me contrataram porque sabem que eu sou muito bem-feito'. Aí, quando eu fui ver, era uma coisa real", disse o apresentador ao Notícias da TV.
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Mesquita, é claro, processou a empresa e ganhou na última sexta-feira (19), em primeira instância, a indenização de R$ 35 mil.
A ação
A ação judicial do apresentador foi contra o Google e também contra a empresa We Partner e seu sócio, Guilherme Rodrigues Campos. Segundo seu advogado, os dois são responsáveis pelo site que veiculou a peça publicitária.
Além de pedir R$ 25 mil de indenização, o apresentador ainda quer R$ 125,1 mil, cachê que costuma cobrar pela sua participação em comerciais de até 30 segundos, além é claro, de solicitar a remoção dos links (URLs) em que a propaganda estava hospedada na internet e da desindexação deles no Google.
O juiz Carlos Alexandre Aiba Aguemi entendeu que o Google não tem responsabilidade sobre o conteúdo e absolveu a empresa. Já a We Partner foi condenada por ter produzido dano moral contra Otávio Mesquita, "diante do uso indevido da imagem do autor com o escopo de auferir lucro com a comercialização do produto Libid Master. Evidente, por isso, o clamoroso constrangimento, que é, obviamente, digno de reparo".
Foi fixada uma indenização de R$ 35 mil a ser paga a Otávio Mesquita, com correção monetária e juros de mora de 1% ao mês. O magistrado também determinou que os réus We Partner e Guilherme Rodrigues Campos arquem com as custas do processo e os custos advocatícios.
Com informações do Notícias da TV