A maneira como o brasileiro vai assistir TV vai mudar completamente. E para melhor. O governo federal detalhou nesta semana o plano de implantação da TV 3.0 no país. As mudanças vão ocorrer tanto nos canais de televisão aberta quanto nos canais por assinatura.
As melhorias, que muito provavelmente ocorrerão a partir de 2025, serão na imagem, som e interatividade com o espectador. A resolução deverá saltar do Full HD para 4K, ou até mesmo 8K.
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A maior definição de imagem trará melhorias nas cores, nitidez e contraste, com suporte à tecnologia de dinâmica de alto alcance (High Dynamic Range ou HDR). A interatividade, obviamente, exigirá do espectador conexão com a internet.
Interação
Será possível ao espectador acessar e responder enquetes, escolher entre diferentes câmeras em um reality show ou jogos de futebol e também fazer compras online dos itens apresentados na tela.
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Segundo o Ministério das Comunicações, será possível personalizar os temas e as propagandas disponíveis nos canais, o que abrirá uma série de novas possibilidades de receitas publicitárias para os canais. Além disso, serviços e políticas públicas, principalmente para a população de baixa renda, poderão ser disponibilizados pelo novo acesso.
O governo estuda neste momento se irá usar o modelo japonês ou o americano, sem deixar de lado elementos do sistema europeu.
O ministério deverá definir a tecnologia usada até 31 de dezembro de 2024 para que, no início de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assine um decreto para que as emissoras se adequem ao cronograma de implantação, a tempo da Copa do Mundo de futebol, em 2026.
A migração para o novo padrão começará pelas grandes cidades de maneira gradativa.
O preço
O acesso à TV 3.0 será gratuito. Além da conexão com a internet para os componentes interativos, deverá ser fornecido a população de baixa renda um conversor até que as TVs disponíveis no mercado brasileiro estejam totalmente preparadas para receber o sinal do novo padrão.
Com informações do R7