Na calada da noite, após o debate da Globo, o candidato Pablo Marçal publicou em seu perfil no Instagram uma postagem com um prontuário falso acusando o deputado federal e candidato do Lula Guilherme Boulos de ter sido internado por uso de cocaína.
Guilherme Boulos imediatamente reagiu, pedindo a retirada da postagem mentirosa, infame e difamatória do ar e ao mesmo tempo se dirigiu a todos narrando mais um crime de Marçal e afirma que vai pedir sua prisão.
Mídia Faria Limer
Mas, como quem tem padrinho não morre pagão, a mentira de Marçal, mesmo retirada do ar pelo Instagram, ainda se sustenta nas redes por dois braços
- um, o de seus apoiadores, que divulgam a retirada do ar do prontuário falso como uma prova de que era verdadeiro, porque o Instagram, todo mundo sabe, é comunista (é ironia, gente, preciso dizer?);
- outro, porque a mídia brasileira é porta-voz dos EUA, do Mercado, da Faria Lima, que outro dia recebeu Pablo Marçal num almoço.
Logo, observe como Folha, Estadão, O Globo e o G1 das Organizações Globo trataram o prontuário sabidamente falso, "assinado" por um médico que estava morto havia dois anos, citando uma internação de Boulos num local quando ele estava em outro, com provas.
Folha
Estadão
O Globo
G1
Em todos, o prontuário (chamado de laudo por Estadão e O Globo) falso é suposto; logo, pode ser falso ou verdadeiro.
Passam pano para o crime e com sua omissão aumentam as chances do conteúdo falso ser espalhado pelas redes. Uma desinformação criminosa (com duas mãos, a do Marçal e a das mídias) com o poder de influenciar diretamente no resultado das eleições tão disputadas em São Paulo, com empate triplo entre Boulos, Marçal e o atual prefeito, Ricardo Nunes.
Mas contra o candidato do Lula vale tudo para a mídia, que é contra Lula e o PT, como demonstrou com a amplificação da farsa da Lava Jato e o golpe do impeachment da presidenta Dilma.
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