DEU RUIM

Por 'culpa do Xandão', Monark pede emprego ao vivo

O apresentador amador de podcasts, famoso por defender uma visão estapafúrdia de 'liberdade', foi banido das principais plataformas pelo Supremo Tribunal Federal

Monark no podcast Inteligência LTDA.Por 'culpa do Xandão', Monark pede emprego ao vivoCréditos: Reprodução/Youtube
Escrito en MÍDIA el

O apresentador amador de podcasts, Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark, famoso por defender uma visão estapafúrdia sobre 'liberdade', esteve na tarde desta segunda-feira (16), ao vivo, no podcast Inteligência Ltda, onde pediu emprego para os ouvintes e internautas.

“O Estado decidiu que eu não posso mais existir na vida pública da internet, então vou ter que procurar outro emprego. Se vocês tiverem uma empresa aí, onde eu possa fazer alguma coisa que não seja mídia, vou estar precisando, viu galera”, lamentou.

Monark foi banido das principais plataformas pelo Supremo Tribunal Federal após os ataques bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro. Ele é acusado de fortalecer, através dos conteúdos que produz, o discurso golpista que infere legitimidade aos atos praticados não apenas em 8 de janeiro, mas em outras táticas da chamada ‘luta política’ bolsonarista. Nas redes, o apresentador amador é conhecido pela defesa irrestrita da liberdade de expressão, até mesmo em casos de neonazismo e de ataques ao Estado Democrático de Direito.

Monark não foi a atração principal do episódio exibido. Ao contrário, ele apenas enviou um vídeo curto no qual culpou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pelo seu sumiço das redes, pediu emprego e propagandeou o único local onde ainda consegue atuar. O episódio trouxe como 'carro chefe' uma conversa com Renan Santos e Arthur do Val, o Mamãe Falei, integrantes do MBL, onde foi explicada a debandada do grupo do bolsonarismo.

Em dado momento da conversa, Monark tornou-se o assunto, justamente pela acusação que o tirou das redes. Os convidados então afirmaram que o apresentador amador seria ‘tonto’ e que fazia defesas do Bolsonaro e do bolsonarismo de graça, enquanto outras pessoas eram pagas para fazer o mesmo.