Jair Bolsonaro (PL) parece que, finalmente, se convenceu de que não é mais presidente do Brasil e assumiu a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022. Quase 15 dias após a posse do novo mandatário, o ex resolveu alterar sua bio nas redes sociais.
Até a mudança, Bolsonaro ainda se apresentava como “Presidente da República Federativa do Brasil” e “candidato à reeleição”.
A partir de agora, ele passa a se apresentar como “38º Presidente da República Federativa do Brasil”.
Apesar de não relatar de forma clara que Bolsonaro é ex-presidente, a nova bio, sem dúvida, mudou a característica da mensagem. Afinal, Lula já é 39º presidente (também foi o 35º, em 2002).
Porém, a mudança ainda não foi completa. O painel de fundo nas redes ainda mostra uma propaganda da campanha de Bolsonaro à reeleição, junto com o número 22.
A medida de Lula e seus conselheiros que deve atingir Bolsonaro nos EUA
O presidente Lula e seus assessores da área jurídica e internacional já têm uma estratégia para chegar a Bolsonaro, que está escondido das autoridades brasileiras na Flórida, nos EUA, para dar início à responsabilização do líder extremista em relação aos atos terroristas protagonizados por seus seguidores em Brasília.
A medida visa, também, atingir Anderson Torres, o ex-ministro da Justiça, que seria um dos principais artífices do golpismo de extrema direita, que tem prisão preventiva decretada no Brasil e igualmente se refugiou no estado do Sul dos EUA.
Para a assessoria jurídica e internacional de Lula, já há elementos suficientes para iniciar um processo de cooperação com o governo estadunidense para a abertura de investigações também lá, no exterior, para levantar informações sobre Bolsonaro e Torres.
Como prova da trama, que seria investigada também por autoridades subordinadas à Casa Branca, a equipe jurídica do atual presidente fala da viagem do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à Flórida, logo após a derrota de seu pai nas urnas, para reuniões com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e com integrantes da extrema direita estadunidense, que já utilizaram modus operandi semelhante em janeiro de 2021 na trágica invasão do Capitólio, em Washington, que resultou na morte de cinco pessoas.