NÃO SOBROU NADA

Twitter também derruba perfil de Luciano Hang, que fica sem nenhuma rede social

Luciano Hang teve contas do Twitter, Instagram, Facebook, YouTube e TikTok bloqueadas após ser alvo de operação da PF contra empresários que defendem golpe de Estado

Luciano Hang, o Véio da Havan.Créditos: Eduardo Matysiak
Escrito en MÍDIA el

Luciano Hang, o Véio da Havan, não possui mais conta em nenhuma rede social. Após Instagram, Facebook, TikTok e YouTube, o Twitter também decidiu bloquear o perfil do empresário bolsonarista nesta quinta-feira (25). 

"A conta de Luciano Hang foi retida no Brasil em resposta a uma demanda judicial", diz mensagem do Twitter que aparece ao tentar acessar o perfil do dono da Havan. 

Os bloqueios aconteceram após operação da Polícia Federal, na última terça-feira (23), que tinha como alvo Hang e outros empresários bolsonaristas que, em grupo de WhatsApp, faziam defesa aberta de um golpe de Estado caso Lula (PT) vença as eleições de outubro e atacavam instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

"Podem tirar minhas redes, mas jamais calarão uma voz! Entro no segundo dia sem Insta, Face, TikTok e agora sem YouTube. Enquanto houver internet, microfone, pessoas para dialogar e Deus me permitir, seguirei em frente. Essa semana foram os empresários, amanhã pode ser VOCÊ", protestou o Véio da Havan pouco antes de perder a conta do Twitter. 

As restrições nas contas de redes sociais dos empresários envolvidos no grupo em questão foram uma das ordens de Alexandre de Moraes, do STF, que ao autorizar a operação da PF ainda solicitou busca e apreensão de aparelhos celulares e quebra dos sigilos bancários e telemáticos dos investigados

A operação 

Empresários que defenderam golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro foram alvos de mandado de busca na manhã da última terça-feira (23), pela Polícia Federal (PF).

Entre eles estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nirgri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

As conversas entre os empresários foram reveladas pelo jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, e a operação da PF foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.