ELEIÇÕES 2022

VÍDEO – Flávia Oliveira detona Demétrio Magnoli: “um lado manda fuzilar e outro respeita instituições"

Jornalista afirmou que crime é decorrente da “polarização” que vivemos na política brasileira atual; ouviu o que quis e o que não quis

Flávia Oliveira na GloboNews.Créditos: Reprodução de Vídeo
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A jornalista e comentarista da GloboNews, Flávia Oliveira, não se conteve e detonou o colega Demétrio Magnoli na noite desta segunda-feira (11), ao falar sobre o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda pelo policial bolsonarista Jorge José Guaranho, no último fim de semana.

Magnoli repetiu discurso de vários políticos e jornalistas, entre eles o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e a apresentadora Patrícia Poeta, que afirmaram que o crime é decorrente da “polarização” que vivemos na política brasileira atual.

“Eu acho que tem uma assimetria importante no que ele disse, em que pese denominações ou discursos”, afirmou. “De um lado não tem gente questionando o sistema eleitoral, atacando ministros do Supremo, dizendo que não teremos um novo Capitólio, mas teremos. E do outro lado, tem respeito às instituições e, eventualmente, consultas às instituições”.

Genocida

Flávia lembrou ainda a acusação de genocídio contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Articulação dos Povos Indígenas e também a Coalização Negra por Direitos. “Eles representaram na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, no Tribunal Internacional, na ONU, em Genebra”, afirmou ela.

“Então, Demétrio, são situações bastante diferentes em relação a fuzilar, a mandar fuzilar, a facilitar o acesso às armas, a exibir, como fez hoje o filho deputado do presidente, um bolo de aniversário com uma temática, em um dia de extrema sensibilidade no mundo político, um deputado mostrar um bolo com uma arma de fogo festejando o próprio aniversário”, disse chamando a atenção para as fotos da comemoração do aniversário do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

E encerrou: “há uma série de sinais que são muito mais graves e alcançam não apenas o candidato petista, mas todo o campo de adversários e de institucionalidades, inclusive colegas jornalistas homens e, sobretudo, mulheres que são de forma recorrente atacadas virtualmente e sofrem ameaças”.