CRIME POLÍTICO

VÍDEO: Valdo Cruz cria teoria da ronda na GloboNews para justificar assassinato de petista

“O Jorge Guaracho fazia um tipo de ronda na região, sabendo que ele é um agente penal federal, ou seja, alguém que anda armado”, disse o comentarista político

Valdo Cruz e o secretário de segurança pública do PR.Créditos: Reprodução/Twitter
Escrito en MÍDIA el

Na tentativa desesperada de desqualificar o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda de crime político, o comentarista da GloboNews, Valdo Cruz, inventou uma teoria totalmente fora de propósito e inoportuna para justificar a ação do policial penal bolsonarista Jorge José Guaranho, que matou o petista em sua festa de aniversário.

Durante entrevista com o secretário de Segurança Pública do estado do Paraná, Wagner Mesquita, Valdo disse: “O Jorge Guaracho fazia um tipo de ronda na região, sabendo que ele é um agente penal federal, ou seja, alguém que anda armado. Que tipo de ronda era essa e se vocês já colheram informação se ele saberia o que estava ocorrendo nesta festa?”, questionou.

Mesquita respondeu: “Eu desconheço essa informação. Não tenho essa informação que ele estaria fazendo ronda. Considerando as informações que estaria com a família no carro é uma coisa até desaconselhável. Isso precisa ser melhor esclarecido dentro dos autos do inquérito”.

Em entrevista ao Fórum Onze e Meia desta segunda-feira (11), o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) cobrou uma apuração séria no caso do assassinato de Marcelo, em Foz do Iguaçu, Paraná. O parlamentar fez uma análise clara da situação.

“É evidente que a motivação foi política”, afirmou o deputado Zeca Dirceu

“É preciso uma investigação isenta para mostrar que a morte do Marcelo tem ligação com o Bolsonaro. É evidente que a motivação foi política. Ele estimula violência e ódio de forma cotidiana há muitos anos. Não quer o debate de ideias porque ele não tem ideias”, afirmou o parlamentar.

O deputado disse, ainda, que o assassinato não foi um ato isolado e que pode ser considerado premeditado, pois o assassino esteve na festa, saiu e depois voltou para efetuar os disparos. “Está mais do que comprovado que houve dolo e que o crime é hediondo”.