Fotojornalistas que cobriram os atos da jornada do #3J contra o presidente Jair Bolsonaro, no sábado (3), usaram as redes sociais para denunciar a ação truculenta da Polícia Militar de São Paulo (PMESP) contra eles.
Segundo o fotógrafo Lucas Ninno foram ao menos 4 fotojornalistas foram vítimas da PM e de guardas do Metrô na Av. Paulista. "Quando começam as agressões à imprensa a gente já sabe o que vai dar. Foram 4 fotojornalistas agredidos ou que tiveram seus equipamentos quebrados pela polícia e guardas do metrô. E há quem diga que isso é democracia", protestou em seu perfil no instagram.
Karina Iliescu denunciou que houve "repressão pesada" contra fotógrafos. "Um policial bateu com um cassetete na cabeça e quebrou meu equipamento", afirmou. "Vou abrir uma vakinha pra recuperar o meu equipamento pois não tinha seguro e não tenho condições hoje de recuperar isso", completou.
Outro que recorreu às redes para denunciar a repressão foi Jardiel Carvalho. "Durante ação de manifestantes contra guardas da linha amarela do metrô, um dos guardas atirou uma pedra nao meu rosto, mas como eu estava com uma máscara fullface, a pedra desviou e acertou meus dedos, dedos estes que utilizo para exercer minha profissão", escreveu.
O quarto fotojornalista que denunciou ter sido agredido foi Amauri Nehn. "Assim como em outras Manifestações a Força Policial vê o profissional de Imprensa como inimigos e nos agridem, seja dando prejuízos físicos ou material. A partir de um momento em que um Policial agride um profissional de Imprensa que está equipado com câmera, seja ele fotografo ou cinegrafista, não há justificativa para alegar que confundiu-o com um manifestante", protestou.
“Para quem é freelancer, sabe o quanto é difícil conquistar um equipamento desses. Infelizmente, não sei quando vou poder voltar a trabalhar", lamentou.
Com informações do Metrópoles e das redes sociais