Em resposta à agressão que sofreu na entrevista que concedeu ao programa Manhattan Connection, da TV Cultura, na noite desta quarta-feira (28), o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, emitiu nota em que classifica o apresentador, Diogo Mainardi, como "figura patética e decadente" que "finge" ser crítico de Jair Bolsonaro, mas que ambos são do "mesmo naipe".
"Talvez ele precise de tratamento para superar a queda e a desmoralização dos seus ídolos, como insinuou o Haddad quando foi ao programa, ou talvez seja mesmo só essa figura patética e decadente. O Brasil é um país triste hoje em dia por ter um presidente do nível do Bolsonaro. O tal Diogo finge que é um crítico do Bolsonaro, mas são pessoas do mesmo naipe", afirmou Kakay.
Citando o poeta Manoel de Barros, o advogado justificou seu silêncio após Mainardi falar para ele "tomar no cu".
“Nunca o grande Manoel de Barros foi tão lembrado por mim como no ‘debate’ ontem: ‘Só uso as palavras para compor meus silêncios.’ Não serei eu, em nenhuma circunstância, que irei censurar a fala de um ‘humorista’ – como o Mainardi – que abusou do direito de ser indelicado e agressivo no programa. Ele merece meu mais profundo desprezo. No final , ele se mirou em um de seus ídolos, o tal Olavo de Carvalho, e me agrediu verbalmente. Durante todo o programa, ficava reclamando, mas sem conseguir se manifestar de maneira clara e com um raciocínio lógico", afirmou o jurista.
Leia a nota na íntegra e veja aqui o vídeo da agressão de Mainardi
“Nunca o grande Manoel de Barros foi tão lembrado por mim como no ‘debate’ ontem: ‘Só uso as palavras para compor meus silêncios.’ Não serei eu, em nenhuma circunstância, que irei censurar a fala de um ‘humorista’ – como o Mainardi – que abusou do direito de ser indelicado e agressivo no programa. Ele merece meu mais profundo desprezo. No final , ele se mirou em um de seus ídolos, o tal Olavo de Carvalho, e me agrediu verbalmente. Durante todo o programa, ficava reclamando, mas sem conseguir se manifestar de maneira clara e com um raciocínio lógico. Talvez ele precise de tratamento para superar a queda e a desmoralização dos seus ídolos, como insinuou o Haddad quando foi ao programa, ou talvez seja mesmo só essa figura patética e decadente. O Brasil é um país triste hoje em dia por ter um presidente do nível do Bolsonaro. O tal Diogo finge que é um crítico do Bolsonaro, mas são pessoas do mesmo naipe. Ele, Olavo, Moro e Bolsonaro se merecem. Eu fico com o grande Mário Quintana: ‘Eles passarão, eu passarinho’.”