Apoiadora da Ditadura, período que tratou como "ditabranda" em editorial de 17 de fevereiro de 2009, a Folha de S.Paulo recorreu a termos da época em que defendia o regime militar no Brasil para atacar o ex-presidente Lula usando a fake news criada por Sergio Moro e propagada pela mídia liberal sobre a Nicarágua.
No texto, divulgado nesta quarta-feira (24), o jornal da família Frias diz que "não estranhou a argumentação escalafobética do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para defender ditaduras amigas da esquerda brasileira" e chega a comparar "de maneira mais tosca" com Jair Bolsonaro (Sem partido.
A Folha recorre à "memória dos 13 anos de governo petista, e da trajetória de mais de quatro décadas do Partido dos Trabalhadores" para dizer que "não há, infelizmente, nenhuma evolução na retrógrada posição petista nesse terreno".
Fiel ao seu estilo de mostrar-se em cima do muro, enquanto defende ferrenhamente qualquer ditadura ou regime que defenda o sistema financeiro - como a Ditadura instalada no Brasil -, a Folha assume agora como porta-voz do morismo, uma tentativa tacanha de reeditar a plumagem tucana, que adula.
De maneira tosca, a Folha repete o que fazem Estadão e Globo e a mídia liberal, que atuaram como artífices do golpe que levou Bolsonaro ao poder em uma espécie de "ditabranda".
Em mais de 100 anos, a Folha mostra que não aprendeu nada sobre democracia e como a mídia serve de "poder" auxiliar para aventuras autoritárias, como a que o Brasil vive com Bolsonaro.