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A Rede Globo tem sido criticada nas redes sociais, nesta quarta-feira (26), por minimizar o ataque de Jair Bolsonaro à democracia e às instituições com a divulgação de um vídeo em apoio ao ato que pedirá o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao tratar do acontecido no Jornal Hoje, a emissora insinuou que as reformas econômicas propostas pelo presidente têm maior relevância que o ataque.
https://twitter.com/ricardope/status/1232714482683609088?s=20
"Eu conversei hoje mais cedo com o ministro Luís Eduardo Ramos, que é o ministro responsável pela articulação política do governo", comentou a jornalista Andreia Sadi no programa. "Ele acha que isso não vai atrapalhar a articulação, defendeu o presidente. Na avaliação dele, ele diz que não houve nenhum tipo de crítica, não foi contra o Congresso, e os assessores do presidente agora vão trabalhar como uma espécie de bombeiros", continuou.
Logo após o comentário, a jornalista passou a falar das reformas "urgentes" que circulam no Congresso, como "aquela em relação aos vetos do orçamento impositivo".
O vídeo divulgado por Bolsonaro atentando contra as instituições originou críticas por parte de personalidades diversas da política.
"Melhor gritar enquanto se tem voz", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o ocorrido, no Twitter.
https://twitter.com/FHC/status/1232444359011786752?s=20
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também se manifestou: "Acima de tudo e todos está o respeito às instituições democráticas".
Para juristas, o incentivo de Bolsonaro a um ato contra o Congresso e o STF representa um crime de responsabilidade, passível de impeachment.
https://twitter.com/RodrigoMaia/status/1232689703251587072?s=20