Absolvido em caso de racismo contra Maju Coutinho quer que a Globo noticie a sentença

"Se a Globo acompanhou a busca e apreensão na residência do autor, filmou tudo, pechou o autor de criminoso, se reitera pedido de direito de resposta e retratação”, diz a defesa

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Kaíque Batista, que foi absolvido de acusação de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, está em uma briga judicial contra a Globo e a própria âncora do Jornal Hoje. Além de uma indenização no valor de R$ 800 mil por danos morais, Kaíque quer que a emissora informe em seus telejornais que ele foi inocentado.

O advogado Angelo Carbone, que representa Kaíque, teve um primeiro pedido negado no fim de novembro e, no último dia 3, entrou com um novo recurso na 11ª Vara Cível de São Paulo.

O documento pede "a imediata publicação da matéria contendo a íntegra do resultado da sentença, ressaltando a absolvição definitiva de Kaíque Batista, precedida por um breve resumo do caso".

O advogado afirma que Kaíque está desempregado e não conseguiu reconstruir a vida após ter o nome ligado à investigação do Ministério Público de São Paulo, em 2015, e a imagem vinculada ao grupo que publicou ameaças racistas contra a jornalista.

O recurso apresentado pela defesa após a recusa da Justiça ao primeiro pedido diz que "se a Globo acompanhou a busca e apreensão na residência do autor, filmou tudo, pechou o autor de criminoso, se reitera pedido de direito de resposta e retratação, pois a corré [Globo] tem responsabilidade sobre o que edita, magoa e destrói em busca de sensacionalismo. Temos um jovem com problemas de depressão, que merece desde logo esse direito". 

Kaíque Batista foi um dos quatro acusados de proferir ataques racistas à apresentadora. Dois foram condenados. Ele e Luis Carlos Félix de Araújo foram absolvidos por insuficiência de provas.

Com informações do Notícias da TV