Kaique Batista, absolvido por insuficiência de provas no processo em que era acusado de ataques racistas contra a apresentadora Maju Coutinho, quer reparação de R$ 782.210,51 pela exposição de sua imagem no caso.
A TV Globo fez matéria, em dezembro de 2015, onde acompanhou uma operação da polícia e da promotoria na sua casa. Na ocasião, ele foi levado para depor e foram apreendidos computadores e celulares.
"Com essa barbárie, a Rede Globo e a corré Maria Julia destruíram a vida de um ser humano. Os acusados] fizeram com que ele fosse execrado pela opinião pública, sua casa foi apedrejada, para não morrer teve que mudar de casa, e pagar aluguel, desempregado, e com problemas psicológicos, sofreu tudo o que não devia ter ocorrido, e diante disso, se espera que seja feita justiça", afirma a ação, assinada pelo advogado Angelo Carbone.
A ação diz ainda que "a destruição de um jovem, por uma falsa informação de crime que perdurou por todo o processo, graças à publicidade da Rede Globo, que fez o papel kafkiano e a sua funcionária, que para manter os argumentos da poderosa sustentou uma mentira".
Kaique Batista foi um dos quatro acusados de proferir ataques racistas à apresentadora. Dois foram condenados. Ele e Luis Carlos Félix de Araújo foram absolvidos por insuficiência de provas.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo