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Em editorial nesta segunda-feira (13), o jornal O Estado de S.Paulo criticou a falta de "rumo definido" de Jair Bolsonaro à frente do governo, classificado como perdido pela publicação da família Mesquita, que serve de porta-voz ao sistema financeiro e ao empresariado paulista.
"No início de seu segundo ano, o governo de Jair Bolsonaro dá claros sinais de estar sem rumo definido. A cada semana surgem novas medidas e ações, absolutamente pontuais e sem um objetivo comum", diz o texto, que diz ainda que Bolsonaro está tirando "eficácia da ação estatal". "Essa falta de coordenação provoca atritos e tensões absolutamente desnecessários entre órgãos do governo".
O jornal critica diretamente duas medidas recentes de Bolsonaro: a de conceder subsídios nas contas de luz de templos religiosos e da redução, para colocar fim em um futuro próximo, ao Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).
"Como era previsível, a equipe econômica manifestou resistência à proposta do subsídio na conta de luz para as igrejas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, sempre defendeu a necessidade de reduzir esse tipo de benefício", diz o jornal, sempre saindo na defesa das políticas neoliberais de Paulo Guedes, tentando descolar o ministro do governo.
Segundo o Estadão, "são abundantes os sintomas de que o governo está perdido". "Mas há reformas a serem feitas, e este é o caminho óbvio que o País deve seguir. Há um país a ser governado. Basta querer fazê-lo", sentencia o jornalão.
Leia a íntegra do editorial do Estadão