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Demitido da ESPN na última quarta-feira (14), o jornalista esportivo Juca Kfouri divulgou um texto em seu blog no UOL para informar aos seus leitores que está "vivo" e "bem".
Há 14 anos no canal de esportes, Kfouri foi demitido junto com outros 7 jornalistas. O "passaralho", termo do meio para se referir à demissões em massa, gerou forte repercussão nas redes sociais.
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"Registro, então, que está tudo bem, que encaro o fato com naturalidade e que tenho muito a fazer aqui no UOL, na Folha de S.Paulo e na CBN, além da TVT", escreveu o jornalista. Que ainda completou: "Desesperar, jamais! Os tempos são duros, mas já foram muito piores".
Kfouri é conhecido, para além dos comentários esportivos, por sua posição à esquerda no espectro político. Recentemente, junto com José Trajano, entrevistou o ex-presidente Lula na prisão pela rede TVT.
Além de Kfouri, foram demitidos Rafael Oliveira, Arnaldo Ribeiro, que também era editor-chefe dos canais, e Eduardo Tironi, também diretor-executivo.
O “passaralho” pegou até mesmo João Palomino, vice-presidente de jornalismo e produção, e Renata Netto, gerente sênior de produção dos canais ESPN no Brasil.
Em nota oficial, a emissora informou que as demissões fazem parte de uma “reformulação” do canal para o ano que vem.
O jornalista José Trajano, um dos fundadores da ESPN no Brasil, comentou a demissão em massa. Ele lamentou o fim do vínculo de profissionais e considerou que o que ocorreu representa uma “segunda morte” do canal.
“Eu fui criador da ESPN no Brasil, junto com um grupo pequeno de pessoas. Hoje, houve uma série de demissões. De pessoas queridas e de pessoas não tão queridas por mim. Lamento muito o que está acontecendo. Acho que hoje é o dia da segunda morte, e definitiva, do canal ESPN”, declarou ao portal Notícias da TV.