Escrito en
MÍDIA
el
O E-Farsas, especialista em investigar boatos que surgem na internet, analisou as principais denúncias feitas pelo Twitter "Pavão Misterioso", perfil atribuído a Carlos Bolsonaro, que estaria divulgando fake news nas redes após as reportagens do site The Intercept sobre a Vaza Jato. O site recorreu a diversos jornalistas e usuários das redes sociais para a avaliação.
A primeira farsa desmascarada foi a de que o Pavão teria um arquivo que comprovava uma compra de mandato do ex-deputado Jean Wyllys por parte de Glenn Greenwald. "O 'documento' possuía uma série de erros grosseiros que foram rapidamente desmascarados por usuários do Twitter", revelou o site.
https://twitter.com/izzynobre/status/1140395859743404032
Além dos erros gramaticais, o site lista inconsistências no caráter "oficial" atribuído à Interpol, na cotação do bitcoin e, principalmente, na ausência do registro das transações no blockchain. "Não há nenhuma transação no valor citado pelo Pavão no dia e horário citados", avaliou o e-Farsas, ressaltando que moedas eletrônicas são rastreáveis.
https://twitter.com/tesoureirosdoJB/status/1140501836945862658
O site também avançou sobre as "denúncias" feitas na segunda fase do Pavão, entre 5 e 9 de julho, onde a conta fake expõe um suposto número de telefone de Leandro Demori, editor-executivo do Intercept. No entanto, esse celular aparece exatamente como responsável pela conta do Pavão. "O criador do perfil Pavão Misterioso criou sua conta usando o número de telefone que ele alegou ser de Leandro Demori", disse o portal.
https://twitter.com/cu_ack/status/1147601189388898306
Outros erros como alteração de imagens e equívocos no fuso horário europeu também foram apontados como erros presentes nas "provas" usadas pelo Pavão, demontrando tratar-se de uma fraude. Para a reportagem completa, acesse aqui.