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A Ponte Jornalismo, veículo que trata de segurança pública e direitos humanos, denunciou na tarde desta sexta-feira (5) que uma de suas repórteres foi censurada durante uma coletiva de imprensa, mais cedo, da secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
De acordo com o site, a repórter e editora Maria Teresa Cruz se inscreveu para perguntar na coletiva sobre a ação da Polícia Militar em Guararema, nesta quinta-feira (4), que vitimou 11 pessoas. Estavam na mesa ario Sarrubbo, subprocurador-geral de SP, Tenente Mario Alves da Silva Filho, comandante da Rota, Tenente Coronel José Carlos Alves Brandão, comandante do CPA – M12, Adalberto Henrique Barbosa, divisionário do patrimônio do Deic, tenente coronel Luis Augusto Ambar, comandante do 4º Batalhão de Choque – Operações Especiais.
Mesmo incrita, a vez da repórter foi pulada e a coletiva foi encerrada sem que ela pudesse fazer a pergunta. Segundo o veículo, uma assessora quis saber o tema da pergunta previamente enquanto outros jornalistas perguntavam. Maria Teresa Cruz respondeu que perguntaria sobre conjuntura política e diretrizes da segurança pública. Após ouvir um "ok" da assessora, esperou até que chegasse sua vez, o que não ocorreu.
"Quando a a assessora disse ao microfone “última pergunta”, Teresa levantou o braço e se dispôs a falar, mas passaram a vez para outro jornalista e encerraram a coletiva em seguida. “Protestei em voz alta e ainda tive que ouvir: ‘agradeça, porque eles estão aqui para tirar dúvidas de vocês, imagine se não estivessem'”, narra o site.
A Ponte Jornalismo informa que questionou a InPress, empresa responsável pela assessoria da secretaria de Segurança Pública, sobre o ocorrido, mas não obteve retorno.
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