Após centenas de demissões, Abril ingressa com pedido de recuperação judicial

Com uma dívida de cerca de R$ 1,6 bilhão, a empresa fechou diversas revistas e promoveu demissões, que podem chegar a 800 profissionais

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[caption id="attachment_138474" align="alignnone" width="680"] "Veja" é uma das poucas revistas do Grupo Abril que ainda não fecharam - Foto: Abril/Divulgação[/caption] Responsável por títulos como “Veja” e “Exame”, o Grupo Abril protocolou, nesta quarta-feira (15), pedido de recuperação judicial, segundo reportagem de Fernando Scheller, do Estado de S.Paulo. A solicitação acontece uma semana após promover o encerramento de revistas e inúmeras demissões, que podem chegar a 800 profissionais. A manobra foi chamada pela direção da empresa de reestruturação de seus ativos. A dívida total da empresa chega a aproximadamente R$ 1,6 bilhão. Ao final de julho, a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal assumiu o comando do dia a dia da companhia. Entre os títulos que encerraram atividades estão revistas “Elle” “Cosmopolitan”, “Casa Claudia”, “Arquitetura” e “Minha Casa”. A “Boa Forma” deixará de circular. "Veja" é uma das poucas que continuam a circular, pelo menos pr enquanto. Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas. Com sua entrada, Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, Victor Civita, deixou a presidência.